Quem pode participar do novo Minha Casa, Minha Vida? Veja novas regras.
- 16 de fev. de 2023
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O programa vai contemplar famílias que moram em áreas urbanas que recebem até R$ 8.000 de renda bruta por mês e priorizar a população de baixa renda. O governo Lula publicou as novas regras do Minha Casa, Minha Vida nesta quarta-feira (15).
O Minha Casa, Minha Vida foi relançado com mudanças. Uma das principais é o retorno da Faixa 1, que agora é voltada para famílias com renda bruta de até R$ 2.640. Anteriormente, a renda exigida era de R$ 1.800. O desenho do programa prevê 3 faixas de renda em áreas urbanas e 3 em áreas rurais. O valor dos limites de renda não leva em conta benefícios temporários, assistenciais ou previdenciários, como auxílio-doença, auxílio-acidente, seguro-desemprego, Benefício de Prestação Continuada (BPC), Bolsa Família.
Veja as faixas:
Áreas urbanas
Faixa 1: renda bruta mensal familiar de até R$ 2.640
Faixa 2: renda bruta mensal familiar de R$ 2.640,01 até R$ 4.400
Faixa 3: renda bruta mensal familiar de R$ 4.400,01 até R$ 8 mil.
Mudanças na gestão Bolsonaro
Nos governos petistas, a Faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida atendia famílias com renda mensal abaixo de dois salários mínimos e não cobrava juros dos beneficiários. O financiamento podia ser obtido sem análise de crédito. Com isso, famílias com renda muito baixa e endividadas conseguiam o financiamento habitacional.
Na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, que rebatizou o programa de Casa Verde Amarela, a Faixa 1 foi eliminada e substituída pelo Grupo 1, que atendeu famílias com renda de dois salários mínimos e cobrou juros nominais de até 4,75% ao ano ou de 4,25% ao ano para cotistas do FGTS.
Observações da Patronial:
A Faixa 1 corresponde aos imóveis que são financiados e sorteados pelo governo afim de beneficiar famílias de baixa renda.
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